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O diretor do filme sobre a analogia de Moro e Lula, está surpreso com a fama que seu curta ganhou.

Um inquérito foi aberto para uma investigação sobre o curta.

O roteirista Alexandre Barata Lydia, decidiu aventurar-se pelo ambiente político. O último projeto de Alexandre, denominado Operação Lula Livre, fez com que ele se tornasse alvo de um inquérito aberto pela Polícia Federal a pedido de Sergio Moro, para realizar uma averiguação se caso o roteirista fez ameaça e apologia à criminalidade.

O roteirista diz que o filme, que tem duração de 15 minutos, mostra a história de um casal de guerrilheiros que faz o sequestro da filha de “Célio Mauro”, um ministro, para reivindicar a libertação do ex-presidente “Luiz Jararaca da Silva”.

Em uma entrevista concedida a VEJA, Alexandre Barata Lydia informa que está “apavorado” com rumo que o filme o colocou. “Não esperava essa reação. Achei melhor tirar o filme já que ele criou tantos celeumas e aborrecimentos. Pensei que seria algo localizado, mas até um jornalista da Noruega já me ligou”, comunicou.

“Não duvido que o Moro pode me prender. Se ele fez isso com o Lula, que, na minha opinião, não cometeu crime e nem tem culpa de nada, o que ele pode fazer com um zé ninguém como eu? Só porque ele ficou com raivinha por achar que estava sendo ameaçado, o que não está. Qual é a ameaça de um cara querer fazer um filme? Se um cara quer fazer um sequestro, ele vai lá e faz.”

Ele ainda fala que o filme tinha objetivo de fazer a ridicularização de militantes políticos que propagam que a luta armada é o meio de solucionar os problemas do país. “O final da história mostra que a luta armada é ridícula. Em conversas, tomando cerveja, sempre ouço pessoas dando esse tipo de ideia. Para mim é um absurdo. Os guerrilheiros são dois quixotescos que não têm vontade nenhuma de fazer mal à menina”, declara.

“É um absurdo quererem forçar uma barra dizendo que o filme é uma apologia à violência. O [programa humorístico] Zorra Total, da TV Globo, faz paródia com político e ninguém estranha. Você tem esse tipo de insinuação em comédias burlescas. Isso é histórico e sempre foi assim. O Sergio Moro quer proibir as pessoas de fazerem filmes”.

Ele disse que não fez nada diante do inquérito pois não teria sido notificado de forma oficial. “O Moro é um sujeito fascista. Ele só não é ditador porque não tem poder. A mesma coisa se aplica ao Bolsonaro”. “Estou alarmado, estupefato e estarrecido. Não sou do PT, nunca fui filiado a partidos políticos e nem quero ser. Estou aguardando chegar alguma coisa até mim. O filme é uma comédia, mas vou responder ao inquérito. Não tenho outra opção”.

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Paulo Sales Dias

Lucas Mendes é um destacado jornalista especializado no mundo gospel, com mais de uma década de experiência em cobrir eventos e notícias desse segmento. Com um profundo conhecimento da música e cultura gospel, Lucas se dedica a trazer as últimas novidades, entrevistas exclusivas e análises aprofundadas do cenário gospel nacional e internacional. Formado em Comunicação Social com foco em Jornalismo, ele possui uma paixão pela história e evolução da música gospel, contribuindo significativamente para a apreciação e compreensão deste gênero musical. Respeitado por sua integridade e abordagem imparcial, Lucas Mendes é uma referência no jornalismo gospel, sempre buscando destacar as diversas vozes e talentos deste vibrante e inspirador segmento.

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